domingo, 9 de janeiro de 2011

Licurgo Spínola deixa Globo e vai para SBT

Ator está na próxima trama da emissora paulista, Amor e revolução, na qual interpreta um guerrilheiro durante a ditadura militar no País


Após 16 anos na Globo, Licurgo Spínola está de casa nova. O ator, cuja última aparição na TV foi na novela Tempos modernos (2010), assinou contrato com o SBT e será um dos protagonistas de Amor e revolução, novela de Tiago Santiago que deve estrear em março. Na trama, que falará sobre o período da ditadura militar no Brasil, Licurgo dará vida a Rubens, um líder revolucionário da luta armada que tem um romance com Jandira, personagem de Lúcia Veríssimo.

“Eles são um casal que vive uma paixão intensa. Sonham em construir uma família, mas seu ideal revolucionário é muito forte. Os dois vivem à beira de um abismo, enfrentando o perigo. Cada beijo deles pode ser o último”, diz. “Eles são a síntese da novela, são amor e revolução. O título (do folhetim), aliás, é uma fala do meu personagem”, revela o ator.

Apesar de Amor e revolução ainda nem ter começado a ser gravada, Spínola adianta que o telespectador o verá em muitas cenas de ação. “Rubens protagonizará sequências com perseguições, assaltos, sequestros”, lista. Para se preparar, o ator, que antes de ingressar na carreira artística foi tenente-dentista do Exército por um ano, conta que passará por um treinamento. “A vida militar não é exatamente novidade para mim. Vou relembrar o que já aprendi”.

Ler bastante também faz parte da preparação de Spínola para o papel. Na bibliografia do ator, aparecem obras como Abaixo a ditadura!, De Cláudio Martins, e Confesso que peguei em armas, de Pinheiro Salles. “Lendo, fiquei impressionado com o grau de crueldade dos militares e com a resistência dos que lutavam contra a ditadura. É esse sentimento, de morrer pela liberdade do País, que eu busco para construir o Rubens”, revela.

“A expectativa para a estreia no SBT é a melhor possível”, garante o experiente ator. Acredito que Amor e revolução será um marco na dramaturgia brasileira. Vamos tirar o véu desse período negro da história do nosso País”, afirma. “Acho que o público ficará curioso para saber mais sobre a história”.

Data: 08/01/2011
Fonte: Jornal do Commercio - PE
Tariana Hackradt - Folhapress

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